A o amor...
Aquele sentimento que nos faz suspirar, enrubescer e sentir "borboletas no estomago"
Mas será que é só isso mesmo?
Nesse texto aqui fiz uma análise mais filosófica/científica sobre o amor/amar: http://funcionalanalise.blogspot.com.br/2012/05/ah-o-amor-o-amor-uma-analise.html
Nesse texto procurarei ser mais leve e sucinto.
Podemos dividir o amor/amar em três tipos, o amor fisiológico, que eu chamarei de Atração Sexual, o amor no qual eu trago benefícios diretos para mim ao fazer algo agradável para o outro, ao qual chamarei de Cativar, e o terceiro tipo é aquele no qual eu me sinto bem indiretamente ao fazer o bem para outra pessoa, que é o tipo mais elevado de amor chamado de Amor Verdadeiro.
A Paixão, é algo que sentimos por alguém do qual nos desperta atração física, não somente derivada de aparência visual, mas envolvendo cheiros, tom de voz, etc. Nosso organismo produz um algorítimo do que é atrativo e do que não é, de acordo com inúmeros fatores como hormônios, período do ciclo menstrual (para mulheres), ao qual ele produz um padrão do que é Sexy, e ao qual acabamos a buscar com o propósito de transarmos com aquele padrão pois segundo a biologia, ele é o melhor para gerar nossos filhos, mais fortes e saudáveis.
Borboletas no estomago, são reações corporais gostosas de se sentir, mas não são indícios de que isso é Amor. Porque como toda reação corporal, como fome, sono, e vontade de ir ao banheiro, passam quando são aliviadas.
Se duvida de mim, leia esse artigo aqui que detalha mais as pesquisas da ciência da Atração Sexual que provam o que estou dizendo: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDR83913-7855,00.html
Geralmente as primeiras incursões humanas no parquinho da sexualidade são motivadas por essa atração sexual. E é esse tipo de relação motivada pela biologia que nos dá condições de desenvolvermos o segundo nível que chamei Cativar.
Quando sentimos atração sexual por um corpo, podemos vir a descobrir que ali existe uma pessoa, e que esta pessoa só nos dará o que queremos, ou seja, ficar próximo, nos dar atenção, carinho (e contato sexual), se oferecermos algo bom para ela. Eu digo "podemos" porque muitas pessoas mesmo mais velhas, parecem ainda entender o outro como um pedaço de carne ao qual ele pode obter prazer.
Como você pode ver, cativar ainda é um pouco egoísta, porque o objetivo é TER a pessoa, se a agrado ele é MINHA. Isso ainda não é amor, mas é necessário para que o próximo e mais sublime passo se desenvolva. Porque se a pessoa não é capaz de agradar outro ser humano, ela dificilmente encontrará um Amor Verdadeiro como as princesas Disney.
Após aprender a agradar uma PESSOA, para se conseguir um CORPO, o nosso herói enamorado, pode descobrir que o sorriso dessa pessoa é belo, que ela é muito importante para ele, que comportamentos não relacionados ao sexo dessa pessoa são admiráveis, que ela pode confiar nessa pessoa, e o mais importante que ele quer estar junto dela mesmo quando não obtém sexo quando quer. Ou seja, mesmo que ele não ganhe nada diretamente, o fato da pessoa amada estar feliz o deixa feliz também.
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| Quando amamos, esquecemos um pouco de nós mesmos e experimentamos a felicidade pelo outro. |
Quando uma pessoa chega a esse estágio, podemos dizer que ela aprendeu a AMAR.
Como pode ver ninguém nasce sabendo se amar, nós desenvolvemos isso conforme nos relacionamos, aquele mito da princesa e do príncipe que viveram felizes para sempre é como o nome já diz MITO.
O que mantem uma relação muito mais do que suspiros e palpitação, é a empatia com o outro, os comportamentos de atenção, dedicação e carinho, fidelidade e comprometimento.
Quando esse AMAR (Sentir atração, Cativar e Estar feliz pela felicidade do outro mesmo isso implicando em prejuízos para você) é mútuo você está em um relacionamento verdadeiramente de AMOR.
Portanto não espere o príncipe/princesa encantado, aprenda a amar para atrair pessoas capazes do mesmo.
Um forte abraço!
Marcos Adilson Rodrigues Júnior
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